Em 1º. de Janeiro
(terça), foi o dia da posse. Câmara cheia, companheiros e
companheiras presentes. (Alguns nem beberam no dia anterior para
festejar esse início de trabalho).
Sessão de Posse na Câmara |
No dia seguinte fomos
“tomar posse” do Gabinete. Conhecer rotinas, organizar
expediente, iniciar a agenda de um mês que seria bastante intenso.
Logo na quinta (03),
houve sessão extraordinária e assumimos a presidência da Comissão
de Justiça e Redação.
Reuniões e
visitas aos bairros
As semanas seguintes,
foram repletas de reuniões. As reuniões com o poder executivo
visaram estabelecer um fluxo adequado de informações, contatos,
ouvir planos e compartilhar ideias e projetos.
Com Daniela da Camara, Secretária de Planejamento e Meio Ambiente |
As reuniões com
líderes de sindicatos e associações de classe tinham como objetivo
tomar pé das situações e somar esforços na luta pelos
trabalhadores e trabalhadoras.
Na Associação de Moradores do Eloy Chaves |
Também houve
encontros com associações de bairro e a população. São reuniões
com um cunho pedagógico para ambos. Aprendemos sobre a realidade das
pessoas e seus conhecimentos e compartilhamos os caminhos para que
elas alcancem alguns de seus anseios comuns.
Ficamos felizes, pois
não deixamos de atender nenhuma das solicitações de reuniões ou
encontros. Ao contrário, em muitos casos, tomamos a iniciativa e
buscamos o diálogo.
Dois exemplos dos
últimos anos...
Visitamos os bairros
e vimos com tristeza o descaso com que a população foi tratada nos
últimos anos. Destaco dois casos que evidenciam uma extrema falta de
planejamento e cuidado humano da Prefeitura nos últimos anos.
Em dezembro,
“inaugurou-se” uma “nova” UBS no Anhangabaú, uma
contrapartida pela construção de um shopping na cidade.
Aparentemente uma boa notícia. Seria boa se não fosse apenas
aparente. O prédio – sem condições de uso, energia elétrica em
110w – foi inundado uma semana antes da inauguração. Segundo
notícias, já ficará fechado alguns dias para reformas...
A pior notícia, na
verdade, é que não ganhamos mais uma UBS, mas, sim perdemos a UBS
Pitangueiras, que foi fechada e seus servidores/as deslocados para a
“nova” UBS. A população dos bairros Jd. Cica, Vianelo e
Bonfiglioli, em grande parte idosos/as, ficou sem UBS e sem
possibilidades de transporte adequado à nova unidade. Recebemos das
mãos de representantes da população um abaixo assinado, que foi encaminhado para a Secretaria competente.
Na UBS do Sarapiranga, Medeiros |
Ainda sobre o
atendimento básico de saúde, três grandes bairros da cidade foram
ignorados nos últimos anos: Almerinda Chaves, Residencial Jundiaí e
Novo Horizonte dependem de uma única UBS. Constatamos as
dificuldades dos servidores/as em atender aquele excesso de
pacientes: 33 mil cadastrados, enquanto a média de outras UBS da
mesma região é de 10 mil.
Uma boa notícia à população ao vetor
Oeste é a construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Jd.
Novo Horizonte, prevista para este ano. Mesmo com a UPA, consideramos
que ao menos uma UBS será necessária no curto prazo, pois,
sabidamente, elas trabalharam com demandas diferentes: uma do
atendimento básico e outra do atendimento emergencial.
Também solicitamos
ações de curto prazo do Poder Executivo visando a tocante a
minimização do impacto da extinção da UBS Pitangueiras e
informações à Secretaria de Saúde quanto a responsabilização de
quem recebeu a obra no Anhangabaú e ações para a solução do
atendimento da população do Vianelo-Jd.Cica.
Dialogando com moradores/as do Residencial Jundiaí |
Outras ações
Além
das reuniões e visitas, houve um intenso trabalho de Gabinete, pois
cada encontro levanta algumas demandas. Outras surgem por telefone,
e-mails ou redes sociais. Foram mais de 100 atendimentos e
encaminhamentos!
Ofícios
solicitando informações e providências foram expedidos, como, por
exemplo no caso da limpeza pública sistemática a algumas regiões
da cidade, transporte público, saúde, planos de mobilidade urbana,
entre outros.
Como
já expressamos, não exerceremos um mandato clientelista ou
utilitarista, onde o vereador apenas usa de seu acesso político para
suprir necessidades pessoais. Queremos exercer um mandato
participativo, consciente, de mobilização da população tanto para
a solução de seus problemas e quanto para a apresentação de
demandas ao legislativo e ao executivo.
Conselho do
Mandato
Posse do Conselho do Mandato |
Construindo
um mandato que vai além de uma pessoa, estabelecemos um Conselho,
composto por pessoas voluntárias das mais diversas áreas, chamadas
a contribuir criticamente com o mandato.
A
partir das reflexões da campanha e de um primeiro encontro ainda em
dezembro de 2012, está sendo elaborado o Plano do Mandato, que será
aprovado pelo Conselho ainda neste mês.
No
dia 30/01, houve a posse do Conselho do Mandato, na Câmara, onde
mais de 40 conselheiros e conselheiras assumiram o compromisso de
planejar, acompanhar e avaliar o mandato.
Sinalizando
a histórica luta do PT pela Tribuna Livre na Câmara, no Ato de
Posse do Conselho a tribuna foi aberta aos conselheiros/as se
manifestassem.
Conselho do Mandato na Câmara, dia 30/01/2013 |
Fim do recesso e
início das Sessões Ordinárias
O
mês de terminou com o início do estudo dos projetos apresentados na
1ª. Sessão Ordinária, dia 5 de fevereiro.
Presidindo
a Comissão de Justiça e Redação, cada projeto apresentado à casa
merecerá atenção especial e um parecer formal.
Como
já havíamos compartilhado, queremos lutar para que a Câmara seja
um espaço de reflexões de alto nível, debatendo os problemas de
nossa sociedade com profundidade e interdisciplinariedade e atuando
dentro do seu papel legislativo e político.
Contamos
com a participação de todos compartilhando informações, sugestões
e críticas.
Este
é só o começo!
Durante a primeira sessão na Câmara, dia 05/02/2013 |
Fotos: Pedro Camargo
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