Acabamos de realizar agora uma atividade diante do Banco Bradesco, nas agências Centro e Rosário, em Jundiaí. O motivo foram as demissões. Veja o absurdo: Funcionária, que era tesoureira da agência, juntamente com a sua família foi sequestrada e obrigada a retirar dinheiro do cofre.
O que o banco fez? Demitiu-a por justa causa, pois supostamente ela não cumpriu as regras de segurança do banco. Pela lógica do banqueiro, ela não merece apoio e suporte, mesmo tendo sofrido função de sua atividade, mas, pelo contrário, mereceu a demissão, já que entregou o dinheiro do banco e poupou sua família.
Sem qualquer explicação plausível, a Guarda Municipal tentou impedir a adesão voluntária dos funcionários ao movimento. Foram chamados pelo banco e achavam que os funcionários deveriam entrar na agência para atender e estariam sendo cerceados em seus direitos de "ir e vir".
Mas, ao contrário, quem estava cerceando direitos era o banco, na medida em que constrangia a participação dos funcionários em uma manifestação pacífica e justa. A GM foi ratificar o constrangimento do banco sobre os direitos de seus funcionários.
Aliás - e mais importante - sequer é papel da GM intervir neste tipo de situação, não lhes cabe esta atuação. Uma pena o uso indevido que a Prefeitura faz da Guarda, que deveria estar na comunidade, nas portas das escolas municipais e não trabalhando com segurança privado de bancos.
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