Acabamos de realizar agora uma atividade diante do Banco Bradesco, nas agências Centro e Rosário, em Jundiaí. O motivo foram as demissões. Veja o absurdo: Funcionária, que era tesoureira da agência, juntamente com a sua família foi sequestrada e obrigada a retirar dinheiro do cofre.
O que o banco fez? Demitiu-a por justa causa, pois supostamente ela não cumpriu as regras de segurança do banco. Pela lógica do banqueiro, ela não merece apoio e suporte, mesmo tendo sofrido função de sua atividade, mas, pelo contrário, mereceu a demissão, já que entregou o dinheiro do banco e poupou sua família.
Sem qualquer explicação plausível, a Guarda Municipal tentou impedir a adesão voluntária dos funcionários ao movimento. Foram chamados pelo banco e achavam que os funcionários deveriam entrar na agência para atender e estariam sendo cerceados em seus direitos de "ir e vir".
Mas, ao contrário, quem estava cerceando direitos era o banco, na medida em que constrangia a participação dos funcionários em uma manifestação pacífica e justa. A GM foi ratificar o constrangimento do banco sobre os direitos de seus funcionários.
Aliás - e mais importante - sequer é papel da GM intervir neste tipo de situação, não lhes cabe esta atuação. Uma pena o uso indevido que a Prefeitura faz da Guarda, que deveria estar na comunidade, nas portas das escolas municipais e não trabalhando com segurança privado de bancos.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Mobilidade: A experiência de Madrid e os desafios de Jundiaí
- do blog Mais Jundiaí
“A cidade de Jundiaí foi tomada pelos especuladores imobiliários que fazem seus negócios altamente lucrativos, sem contrapartidas para a cidade, com a permissão da Prefeitura, que não planejou a cidade para todos, deixando trânsito, transporte, saúde e segurança em situação de alerta. Uma completa falta de planejamento, infelizmente”. Essa foi a conclusão do vereador Durval Orlato (PT), que organizou a Plenária Internacional Cidades do Futuro no último sábado (26/05), na Câmara Municipal. Os palestrantes são da equipe responsável pelo projeto de mobilidade urbana de Madrid na Espanha, que vieram à cidade para ajudar nesta importante reflexão sobre o assunto.
Assim, nestes tópicos abaixo, vamos direto aos dados e considerações mais importantes do seminário.
BRT (Bus Rapid Transit) ou VLT (Veículo Leve sobre Trilhos)?
Uma rápida exposição feita por José Maria Diaz Retana, Diretor de Projetos e Obras da espanhola Arnaiz-Bustren, fez com que alguns números mostrassem diferenças e semelhanças:
Inclinação via ou leito exclusivo: BRT é até 8% mas pode suportar um pouco mais. No VLT é também de 8%, no máximo.
Preço por Km da obra (sem os veículos): No BRT é de R$ 26 milhões e no VLT de R$ 41 milhões.
Preço dos veículos e sua durabilidade média: O BRT para 150 passageiros custa R$ 1,2 milhão e dura entre 8 e 10 anos. O VLT para 280 passageiros fica mais caro, cerca de R$ 7,2 milhões, mas dura o triplo, de 25 a 30 anos.
Capacidade de transporte (ida e volta) de pessoas: No BRT é de 8 mil a 25 mil passageiro/hora. O VLT vai de 10 mil a 40 mil passageiro/hora.
No entanto José Maria afirma ter situações híbridas: “Em Medellin (Colômbia) está sendo desenvolvido um veículo sobre “pneus” que circula dentro de trilhos, para atender uma inclinação de 15% na via, semelhante a um trólebus”. Também destacou que o importante é criar leis urbanas adequadas à mobilidade, o que se deseja com o novo sistema, quais as integrações existentes e como serão integradas ao projeto de mobilidade. Inclusive de quanto será o subsídio público no sistema.
Sobre o preço da passagem e percurso
Na cidade de Madrid, com mais de 3,3 milhões de habitantes, os cartões do sistema integrado de transporte coletivo podem ser adquiridos para uso mensal ou anual, de acordo com o dia a dia de cada cidadão. O tempo de duração para entradas e saídas é o dia todo. Assim, o cidadão pode ir para o trabalho de metrô, sair para almoçar utilizando o ônibus e voltar para casa no final do dia com uma única passagem. Os valores das passagens variam, em média, da seguinte forma:
Uso dentro da cidade de Madrid: R$ 2
Uso na região metropolitana de Madrid: R$ 6
Nos valores acima, já estão embutidos 50% de isenção (em média) para idosos acima de 65 anos e para jovens até 21 anos (independente de serem estudantes, pagam meia passagem nos sete dias da semana). “Não existe sistema de transporte eficiente no mundo, sem subsídios na passagem por parte do poder público. No caso de Madrid, a cada R$ 2 de passagem paga pelo usuário, outros R$ 2 são pagos pelos cofres públicos. Os sistemas de transporte devem ser economicamente sustentáveis, mas o ganho deve ser no bem-estar da população, na diminuição dos carros nas ruas, no transporte eficiente... este é o verdadeiro lucro”, afirmou Agustín Sánches Guisado, diretor Internacional da Arnaiz-Bustren, empresa responsável por grande parte das intervenções urbanas na capital espanhola.
Compensações e empreendimentos urbanos
“Se querem construir altos prédios no centro da cidade, tem que pagar para a cidade o custo social”, afirmou Agustín Guisado. Na Espanha já funciona uma espécie de EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança) há quase 40 anos e um “fundo” de mobilidade para equilibrar o convívio urbano. Em Jundiaí, o prefeito enrolou por quase quatro anos a aprovação do projeto, para aprovar só no final de 2011, mas não teve ainda nenhum caso em que a nova legislação foi acionada. Os especuladores devem ter protocolado todos os projetos de ocupação na área urbana antes que tivessem de pagar alguma coisa para a sociedade. E a prefeitura aceitou de forma conivente.
José María Retana também visitou a avenida 9 de Julho e viu a construção do novo shopping. Foi informado que a contrapartida seria a construção daquela rotatória e de uma unidade de saúde básica. Surpreso, afirmou: “Muito pouco, pois um empreendimento como este deve trazer cerca de 30 mil pessoas por dia neste local e uma rotatória vai facilitar apenas o retorno ao shopping, mas não aliviará o trânsito que irá se formar nas ruas do entorno para se chegar até lá”.
Desafios da concentração ou dispersão urbana
O conceito geral, sob a ótica da mobilidade, é de que os prédios habitacionais ou comerciais, quanto mais agrupados próximos dos serviços públicos e privados da região central de uma cidade, mais barato fica o deslocamento humano, e até na questão da rede de água, esgoto e energia, pois são existentes. No entanto, para se colocar, por exemplo, 2 mil pessoas habitando onde antes existiam apenas 50 famílias, causa um enorme impacto urbano e ambiental.
Quem deve pagar por toda essa compensação é o empreendedor, pois vai ganhar muito mais pelo m2 construído do que se fizesse sua obra em outro local mais distante da região central. Se ele achar muito caro alargar vias, comprar mais ônibus para colaborar com o transporte, fazer bolsões de estacionamento público e outras coisas mais, que não faça o empreendimento.
Nessa linha, Agustín Guisado apontou: “Com as contrapartidas que os empreendedores dão em Madrid, quando querem construir na região central, o governo guarda uma parte e aplica nas regiões menos adensadas distantes do centro, em mobilidade, escolas e serviços. Assim a cidade vai se desenvolvendo e mantendo a qualidade e equilíbrio que desejamos”, afirmou. Permitir a verticalização na região central, nem sempre é a decisão mais viável social e economicamente, tanto para a comunidade como para os empreendedores. É preciso um planejamento urbano ousado, com olhar mais social e menos econômico, senão a especulação imobiliária toma conta e impõe o seu ritmo.
“A cidade de Jundiaí foi tomada pelos especuladores imobiliários que fazem seus negócios altamente lucrativos, sem contrapartidas para a cidade, com a permissão da Prefeitura, que não planejou a cidade para todos, deixando trânsito, transporte, saúde e segurança em situação de alerta. Uma completa falta de planejamento, infelizmente”. Essa foi a conclusão do vereador Durval Orlato (PT), que organizou a Plenária Internacional Cidades do Futuro no último sábado (26/05), na Câmara Municipal. Os palestrantes são da equipe responsável pelo projeto de mobilidade urbana de Madrid na Espanha, que vieram à cidade para ajudar nesta importante reflexão sobre o assunto.
Assim, nestes tópicos abaixo, vamos direto aos dados e considerações mais importantes do seminário.
BRT (Bus Rapid Transit) ou VLT (Veículo Leve sobre Trilhos)?
Uma rápida exposição feita por José Maria Diaz Retana, Diretor de Projetos e Obras da espanhola Arnaiz-Bustren, fez com que alguns números mostrassem diferenças e semelhanças:
Inclinação via ou leito exclusivo: BRT é até 8% mas pode suportar um pouco mais. No VLT é também de 8%, no máximo.
Preço por Km da obra (sem os veículos): No BRT é de R$ 26 milhões e no VLT de R$ 41 milhões.
Preço dos veículos e sua durabilidade média: O BRT para 150 passageiros custa R$ 1,2 milhão e dura entre 8 e 10 anos. O VLT para 280 passageiros fica mais caro, cerca de R$ 7,2 milhões, mas dura o triplo, de 25 a 30 anos.
Capacidade de transporte (ida e volta) de pessoas: No BRT é de 8 mil a 25 mil passageiro/hora. O VLT vai de 10 mil a 40 mil passageiro/hora.
No entanto José Maria afirma ter situações híbridas: “Em Medellin (Colômbia) está sendo desenvolvido um veículo sobre “pneus” que circula dentro de trilhos, para atender uma inclinação de 15% na via, semelhante a um trólebus”. Também destacou que o importante é criar leis urbanas adequadas à mobilidade, o que se deseja com o novo sistema, quais as integrações existentes e como serão integradas ao projeto de mobilidade. Inclusive de quanto será o subsídio público no sistema.
Sobre o preço da passagem e percurso
Na cidade de Madrid, com mais de 3,3 milhões de habitantes, os cartões do sistema integrado de transporte coletivo podem ser adquiridos para uso mensal ou anual, de acordo com o dia a dia de cada cidadão. O tempo de duração para entradas e saídas é o dia todo. Assim, o cidadão pode ir para o trabalho de metrô, sair para almoçar utilizando o ônibus e voltar para casa no final do dia com uma única passagem. Os valores das passagens variam, em média, da seguinte forma:
Uso dentro da cidade de Madrid: R$ 2
Uso na região metropolitana de Madrid: R$ 6
Nos valores acima, já estão embutidos 50% de isenção (em média) para idosos acima de 65 anos e para jovens até 21 anos (independente de serem estudantes, pagam meia passagem nos sete dias da semana). “Não existe sistema de transporte eficiente no mundo, sem subsídios na passagem por parte do poder público. No caso de Madrid, a cada R$ 2 de passagem paga pelo usuário, outros R$ 2 são pagos pelos cofres públicos. Os sistemas de transporte devem ser economicamente sustentáveis, mas o ganho deve ser no bem-estar da população, na diminuição dos carros nas ruas, no transporte eficiente... este é o verdadeiro lucro”, afirmou Agustín Sánches Guisado, diretor Internacional da Arnaiz-Bustren, empresa responsável por grande parte das intervenções urbanas na capital espanhola.
Compensações e empreendimentos urbanos
“Se querem construir altos prédios no centro da cidade, tem que pagar para a cidade o custo social”, afirmou Agustín Guisado. Na Espanha já funciona uma espécie de EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança) há quase 40 anos e um “fundo” de mobilidade para equilibrar o convívio urbano. Em Jundiaí, o prefeito enrolou por quase quatro anos a aprovação do projeto, para aprovar só no final de 2011, mas não teve ainda nenhum caso em que a nova legislação foi acionada. Os especuladores devem ter protocolado todos os projetos de ocupação na área urbana antes que tivessem de pagar alguma coisa para a sociedade. E a prefeitura aceitou de forma conivente.
José María Retana também visitou a avenida 9 de Julho e viu a construção do novo shopping. Foi informado que a contrapartida seria a construção daquela rotatória e de uma unidade de saúde básica. Surpreso, afirmou: “Muito pouco, pois um empreendimento como este deve trazer cerca de 30 mil pessoas por dia neste local e uma rotatória vai facilitar apenas o retorno ao shopping, mas não aliviará o trânsito que irá se formar nas ruas do entorno para se chegar até lá”.
Desafios da concentração ou dispersão urbana
O conceito geral, sob a ótica da mobilidade, é de que os prédios habitacionais ou comerciais, quanto mais agrupados próximos dos serviços públicos e privados da região central de uma cidade, mais barato fica o deslocamento humano, e até na questão da rede de água, esgoto e energia, pois são existentes. No entanto, para se colocar, por exemplo, 2 mil pessoas habitando onde antes existiam apenas 50 famílias, causa um enorme impacto urbano e ambiental.
Quem deve pagar por toda essa compensação é o empreendedor, pois vai ganhar muito mais pelo m2 construído do que se fizesse sua obra em outro local mais distante da região central. Se ele achar muito caro alargar vias, comprar mais ônibus para colaborar com o transporte, fazer bolsões de estacionamento público e outras coisas mais, que não faça o empreendimento.
Nessa linha, Agustín Guisado apontou: “Com as contrapartidas que os empreendedores dão em Madrid, quando querem construir na região central, o governo guarda uma parte e aplica nas regiões menos adensadas distantes do centro, em mobilidade, escolas e serviços. Assim a cidade vai se desenvolvendo e mantendo a qualidade e equilíbrio que desejamos”, afirmou. Permitir a verticalização na região central, nem sempre é a decisão mais viável social e economicamente, tanto para a comunidade como para os empreendedores. É preciso um planejamento urbano ousado, com olhar mais social e menos econômico, senão a especulação imobiliária toma conta e impõe o seu ritmo.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Dilma veta 12 artigos do Código Florestal e derruba anistia a desmatadores
- do Blog do Planalto
A presidenta Dilma Rousseff vetou 12 artigos do Código Florestal e realizou 32 modificações com o objetivo de não permitir anistia a desmatadores, impedir a redução da área de proteção ambiental e evitar insegurança jurídica.
Segundo o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, os vetos e as alterações que serão feitas por meio de Medida Provisória serão publicados na edição desta segunda-feira (28) do Diário Oficial da União.
“Temos confiança na qualidade do que está sendo proposto. A discussão que fazemos agora e que vamos levar aos parlamentares são as questões, os elementos que levaram à adoção dessa MP. Essa discussão nos traz muita confiança. O foco claro é atender o pequeno produtor”, explicou.
Segunda a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, os vetos e modificações foram feitos com base nas seguintes premissas: preservação das florestas e dos biomas brasileiros, produção agrícola sustentável e atendimento à questão social sem prejudicar o meio ambiente.
Ainda de acordo com a ministra, não haverá anistia para desmatadores, tal como previa o texto aprovado pela Câmara dos Deputados. De acordo com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, todos os agricultores “terão que contribuir” para recomposição das áreas de preservação permanente (APPs).
O governo decidiu ainda fazer um escalonamento das faixas de recuperação das APPs de acordo com o tamanho da propriedade.
A presidenta Dilma Rousseff vetou 12 artigos do Código Florestal e realizou 32 modificações com o objetivo de não permitir anistia a desmatadores, impedir a redução da área de proteção ambiental e evitar insegurança jurídica.
Segundo o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, os vetos e as alterações que serão feitas por meio de Medida Provisória serão publicados na edição desta segunda-feira (28) do Diário Oficial da União.
“Temos confiança na qualidade do que está sendo proposto. A discussão que fazemos agora e que vamos levar aos parlamentares são as questões, os elementos que levaram à adoção dessa MP. Essa discussão nos traz muita confiança. O foco claro é atender o pequeno produtor”, explicou.
Segunda a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, os vetos e modificações foram feitos com base nas seguintes premissas: preservação das florestas e dos biomas brasileiros, produção agrícola sustentável e atendimento à questão social sem prejudicar o meio ambiente.
Ainda de acordo com a ministra, não haverá anistia para desmatadores, tal como previa o texto aprovado pela Câmara dos Deputados. De acordo com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, todos os agricultores “terão que contribuir” para recomposição das áreas de preservação permanente (APPs).
O governo decidiu ainda fazer um escalonamento das faixas de recuperação das APPs de acordo com o tamanho da propriedade.
Saúde agoniza em Jundiaí
A pedido da direção do Hospital São Vicente, um vigia foi até o plantão policial na noite de ontem (24) e registrou um boletim de ocorrência de preservação de direitos.
Segundo o documento, o hospital está enfrentando superlotação e não tem leitos para atendimento devido às inúmeras transferências de pacientes de outras cidades. O boletim de ocorrência informa ainda que pacientes estão sendo atendidos nos corredores do São Vicente.
Funcionários do hospital encaminharam cópia, através de fax, para o quartel do Corpo de Bombeiros.
Segundo o documento, o hospital está enfrentando superlotação e não tem leitos para atendimento devido às inúmeras transferências de pacientes de outras cidades. O boletim de ocorrência informa ainda que pacientes estão sendo atendidos nos corredores do São Vicente.
Funcionários do hospital encaminharam cópia, através de fax, para o quartel do Corpo de Bombeiros.
Especialistas espanhóis debatem ‘cidades do futuro’ em Jundiaí
Com o objetivo de exemplificar para Jundiaí e região projetos bem-sucedidos em mobilidade urbana, o vereador Durval Orlato (PT) promove no próximo sábado (26), a partir das 9 horas, a Plenária Internacional “Cidades do Futuro: Mobilidade Urbana de Jundiaí e a experiência de Madrid”. Dois especialistas da Espanha, diretores das empresas Anaiz-Bustren - responsáveis diretos por intervenções de infraestrutura na capital espanhola - serão os palestrantes. O evento terá tradução simultânea do espanhol para o português. “Com o conhecimento deles, será possível abranger projetos e soluções com aplicação para o nosso trânsito e crescimento urbano, com foco também no meio ambiente e acessibilidade”, analisa Orlato.
Os palestrantes Agustín Sánchez Guisado, diretor de Consultoria Internacional, e José María Diaz Retana, diretor de Projetos e Obras, receberam com antecedência um vasto material sobre Jundiaí, com mapas, dados topográficos, econômicos e sociais com vistas em diagnosticar a situação local na questão da mobilidade urbana. Para complementar o estudo, eles visitarão Jundiaí acompanhados de Orlato, no dia anterior ao evento. “Visitaremos os terminais de ônibus, ruas e avenidas principais da cidade, passando também por Várzea e Campo Limpo Paulista, que fazem parte do aglomerado urbano.”
De acordo com o palestrante Agustín, as principais obras estruturais das duas últimas décadas em Madrid surgiram a partir da experiência de MINTRA (Madrid Infraestruturas de Transportes), empresa pública da comunidade de Madrid, que geriu de forma direta os programas de investimento em matéria de infraestrutura de transportes. “Os projetos seguiam critérios de eficiência e produtividade para a obtenção dos objetivos sociais próprios de uma política geral de transporte dirigida a um modelo integrado de transporte público coletivo”, resume.
A Plenária Internacional tem o apoio da Arnaiz-Bustren Consultores e Frenlog (Frente Parlamentar de Logística da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), coordenada pelo deputado estadual Pedro Bigardi.
Para participar - As inscrições são limitadas é devem ser feitas pelo telefone 4523-4505 ou e-mail: orlato@camarajundiai.sp.gov.br. A Câmara Municipal de Jundiaí fica na rua Barão de Jundiaí, 128, no Centro.
Imprensa - Os palestrantes e organizadores concederão entrevistas antes do evento, no Salão Nobre da Câmara Municipal, a partir das 8h30, com o acompanhamento de tradutores.
Os palestrantes Agustín Sánchez Guisado, diretor de Consultoria Internacional, e José María Diaz Retana, diretor de Projetos e Obras, receberam com antecedência um vasto material sobre Jundiaí, com mapas, dados topográficos, econômicos e sociais com vistas em diagnosticar a situação local na questão da mobilidade urbana. Para complementar o estudo, eles visitarão Jundiaí acompanhados de Orlato, no dia anterior ao evento. “Visitaremos os terminais de ônibus, ruas e avenidas principais da cidade, passando também por Várzea e Campo Limpo Paulista, que fazem parte do aglomerado urbano.”
De acordo com o palestrante Agustín, as principais obras estruturais das duas últimas décadas em Madrid surgiram a partir da experiência de MINTRA (Madrid Infraestruturas de Transportes), empresa pública da comunidade de Madrid, que geriu de forma direta os programas de investimento em matéria de infraestrutura de transportes. “Os projetos seguiam critérios de eficiência e produtividade para a obtenção dos objetivos sociais próprios de uma política geral de transporte dirigida a um modelo integrado de transporte público coletivo”, resume.
A Plenária Internacional tem o apoio da Arnaiz-Bustren Consultores e Frenlog (Frente Parlamentar de Logística da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), coordenada pelo deputado estadual Pedro Bigardi.
Para participar - As inscrições são limitadas é devem ser feitas pelo telefone 4523-4505 ou e-mail: orlato@camarajundiai.sp.gov.br. A Câmara Municipal de Jundiaí fica na rua Barão de Jundiaí, 128, no Centro.
Imprensa - Os palestrantes e organizadores concederão entrevistas antes do evento, no Salão Nobre da Câmara Municipal, a partir das 8h30, com o acompanhamento de tradutores.
O que é um "progresso progressista"?
Em tempo, alguém sabe o que é um "progresso progressista"?
Esta expressão foi cunhada pelo Cristóvão Buarque, senador - não por mim -, e me pareceu interessante. Não se trata de mera redundância, como alguns puderam achar. É uma forma clara de diferenciar o que existe por trás dos usos da palavra "progresso", que pode ser empregada de várias formas e com vários vieses. Pode-se ter um suposto progresso, mas que é atrasado, que não inova, que não aponta para o futuro - caso de Jundiaí -, ou por outro lado um progresso progressista, avançado, em direção ao novo, que de fato é o progresso que queremos, pois deve servir a todos. Esta "redundância" serve para desnudar os aparentes "progressos" e trazer um entendimento diferenciado e mais completo de expressões muito utilizadas.
Assim como existem outras expressões com aparência de contradição em termos: "modernização conservadora" (ora, como pode algo modernizar e conservar ao mesmo tempo?), da Conceição Tavares, ou "socialismo feudal" de Marx, que serviram para tirar um pouco a fumaça onde colocam-se termos em valas comuns.
Esta expressão foi cunhada pelo Cristóvão Buarque, senador - não por mim -, e me pareceu interessante. Não se trata de mera redundância, como alguns puderam achar. É uma forma clara de diferenciar o que existe por trás dos usos da palavra "progresso", que pode ser empregada de várias formas e com vários vieses. Pode-se ter um suposto progresso, mas que é atrasado, que não inova, que não aponta para o futuro - caso de Jundiaí -, ou por outro lado um progresso progressista, avançado, em direção ao novo, que de fato é o progresso que queremos, pois deve servir a todos. Esta "redundância" serve para desnudar os aparentes "progressos" e trazer um entendimento diferenciado e mais completo de expressões muito utilizadas.
Assim como existem outras expressões com aparência de contradição em termos: "modernização conservadora" (ora, como pode algo modernizar e conservar ao mesmo tempo?), da Conceição Tavares, ou "socialismo feudal" de Marx, que serviram para tirar um pouco a fumaça onde colocam-se termos em valas comuns.
Tarifas de ônibus sobem novamente!
Em menos de 1 anos tarifa de ônibus sobe duas vezes em Jundiaí!
A nova tarifa deve entrar em vigor no domingo, dia 27, passando dos atuais R$ 2,90 para R$ 3.
O reajuste vem depois do impasse da semana passada, quando motoristas e cobradores de ônibus ameaçaram entrar em greve, que após várias assembleias e negociações acabou sendo descartada.
Eles sempre usam as legítimas reivindicações dos trabalhadores como bode expiatório para aumentar a tarifa. Ademais, falta ampliar a frota e os horários para dar mais eficiência e conforto ao ao usuário.
A nova tarifa deve entrar em vigor no domingo, dia 27, passando dos atuais R$ 2,90 para R$ 3.
O reajuste vem depois do impasse da semana passada, quando motoristas e cobradores de ônibus ameaçaram entrar em greve, que após várias assembleias e negociações acabou sendo descartada.
Eles sempre usam as legítimas reivindicações dos trabalhadores como bode expiatório para aumentar a tarifa. Ademais, falta ampliar a frota e os horários para dar mais eficiência e conforto ao ao usuário.
Bem vindos ao meu blog!
Olá amigos, amigas e parceiros de luta. Inauguro hoje o meu blog, que será um espaço de discussão e debates sobre política nacional, estadual e municipal, além de outros assuntos. Agradeço a sua visita e espero que voltem sempre para conferir as novidades!
Abraços,
Paulo Malerba
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