- Por Redação da Rede Brasil Atual
São Paulo – Motoristas, líderes de movimentos e especialistas estão insatisfeitos com a proposta do governo Geraldo Alckmin (PSDB) de implantar o pedágio total nas rodovias privatizadas de São Paulo. Pelo projeto, todas as pessoas que circulam nessas estradas pagariam por trecho precorrido. A medição seria feita por pontos eletrônicos espalhados nas vias e com a instalação de chips de detecção nos veículos.
“É um desastre para população, as famílias, para os trabalhadores, para circulação de pessoas, tanto transporte coletivo como o de cargas. Vai aumentar o custo de todo mundo que circula numa região metropolita com aproximadamente 20 milhões de pessoas”, afirma o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, em reportagem veiculada na edição de ontem (19) do Seu Jornal, da TVT.
Para o urbanista Nabil Bonduki, da USP, se o governo estadual quiser levar a proposta adiante, terá de excluir os trechos urbanos da cobrança eletrônica e garantir que as empresas exploradoras de pedágio não façam da medida um mecanismo para aumentar lucros. “Na média, as concessionárias deveriam continuar recebendo o que recebem hoje para garantir o equilíbrio dos contratos de concessão”, diz.
Rafael Marques, dos metalúrgicos, fala em mobilização popular contra o projeto. “Vamos conversar com o movimento sindical aqui no ABC, porque nossa região será fortemente atingida. Vamos conversar com os prefeitos da região e criar um movimento que impeça que esse negócio siga em frente.”
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