terça-feira, 31 de julho de 2012

Os falsos paladinos da liberdade de expressão

Os “blogs sujos” estão de fato se transformando em importante contraponto ao discurso homogêneo da grande mídia dominante. E isso parece ser intolerável para alguns setores – falsos paladinos – que ostentam publicamente a bandeira da liberdade de expressão e da democracia entre nós.

Chegou ao conhecimento público, no último mês de fevereiro, que o jornalista Celso de Castro Barbosa fora demitido pelo editor da Revista de História da Biblioteca Nacional (RHBN) após divergências relacionadas à publicação, no site da revista, de uma resenha sua sobre o livro A Privataria Tucana. Pouco tempo depois, o próprio editor da RHBN, historiador Luciano Figueiredo, foi demitido. Em junho, o Conselho Editorial da RHBN, formado por conceituados intelectuais, anunciou sua renúncia coletiva.

Todo o episódio permanece nebuloso.

Logo após sua demissão, o jornalista Celso de Castro Barbosa disse àCarta Capital: “Fui censurado e injuriado”. A matéria, sob o título “Resenha de ‘A privataria tucana’ causa demissão de jornalista na revista da Biblioteca Nacional”, comenta:

Barbosa destaca que a remoção do texto ocorreu apenas “após o chilique do PSDB” em 1º de fevereiro, nove dias depois da publicação em destaque na primeira página do site da revista. O motivo seria uma nota divulgada em um jornal carioca, segundo a qual a cúpula do partido estava “possessa” com a revista, tida pela legenda como do governo. A evidente pressão externa fez com que o jornalista recebesse um chamado do editor-chefe da publicação, Luciano Figueiredo, naquele mesmo dia. “Ele [Figueiredo] disse concordar com quase tudo que havia escrito, mas o Gustavo Franco [ex-presidente do Banco Central no governo FHC] leu, não gostou e resolveu mobilizar a cúpula tucana”. Para conter o movimento, relata, o editor-chefe se comprometeu a escrever uma nota assumindo a culpa pela publicação do texto. “Eu disse: ‘Culpa de que? Ninguém tem culpa de nada. É uma resenha de um livro.” (...) Inconformado com a resenha, [o presidente do PSDB, Sérgio] Guerra chegou a enviar cartas de protesto à ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e a Figueiredo. Outros tucanos alegaram que a publicação era pública, trazia os nomes da presidenta Dilma Rousseff e de Hollanda no expediente e recebia verba da Petrobras. Logo, deveria se manter isentada de questões políticas. (...) [ver aqui a íntegra da matéria].

A representação na PGE
Relembro este episódio motivado pela representação que o PSDB protocolou no último dia 23 de julho na Procuradoria Geral Eleitoral com o objetivo de “denunciar a utilização de organizações, blogs e sites financiados com dinheiro público, oriundo de órgãos da administração direta e de estatais, como verdadeiras centrais de coação e difamação de instituições democráticas. Da mesma forma, pretende-se denunciar a utilização de tais blogs e sites como instrumento ilegal de propaganda eleitoral”.

Baseada em matérias jornalísticas publicadas na revista Veja, e nos jornais O Globo e na Folha de S.Paulo, a representação denuncia (1) a utilização de blogs e sites “para desmoralizar o Supremo Tribunal Federal por ocasião do julgamento do ‘mensalão’”; (2) a conclamação de organizações para defender réus da Ação Penal 470; e (3) a utilização de blogs para “fazer propaganda eleitoral para candidatos apoiados pelo Partido dos Trabalhadores”.

Conclui a representação que “as notícias (...) transcritas revelam claramente a prática de atos ímprobos e de ilícito eleitoral consubstanciados, não só em atentado aos princípios da administração pública, mas principalmente no recebimento indireto de doação por meio de apoio e publicidade custeada com o desvio de recursos públicos, sendo necessária a apuração dos fatos e a punição dos responsáveis na forma da lei” – e requer, especificamente:

a) apurar as fontes públicas de financiamento/receita das empresas e pessoas físicas (...) em especial da empresa PHA Comunicação e Serviços S/C Ltda., inscrita no CNPJ sob o nº 01.681.373/0001-38 e da empresa Dinheiro Vivo Agência de Informações S/A, inscrita no CNPJ sob o nº 58.732.710/0001-96;

b) apurar o desvio, ainda que indireto, de recursos públicos para a propaganda eleitoral de candidatos apoiados pelo Partido dos Trabalhadores – PT;

c) instaurar investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade [ver íntegra aqui].


Alguma novidade?
O comportamento antidemocrático de certos setores que se apresentam publicamente como defensores da democracia não constitui exatamente uma surpresa para quem acompanha a vida política do nosso país. Historicamente, o “liberalismo” brasileiro tem convivido, sem qualquer constrangimento, com posições não democráticas.

Não surpreende, portanto, que a defesa da liberdade de expressão – indevidamente associada à liberdade da imprensa – se caracterize por ser marcadamente seletiva. Quando se trata de opiniões divergentes, a resenha deve ser retirada do site (como aconteceu na RHBN) e/ou elas passam a ser consideradas como “coação e difamação de instituições democráticas”.

Tampouco surpreende que exista um posicionamento seletivo em relação ao financiamento público de veículos de comunicação. Como se sabe, entre nós o grande financiador da mídia tem sido o Estado, diretamente através da publicidade e/ou indiretamente através de financiamentos, empréstimos, subsídios, isenções fiscais etc., etc. [ver, neste Observatório, “Quem financia a mídia pública?” e “Quem financia a mídia privada?”]

Não consta que tenha incomodado a esses setores – que agora protocolam representação junto à Procuradoria Geral Eleitoral – o apoio editorial e “jornalístico” explícito a candidatos de oposição que tem caracterizado o comportamento de boa parte da grande mídia em períodos eleitorais recentes [cf., por exemplo, Venício A. de Lima, A Mídia nas Eleições de 2006; Editora Perseu Abramo, 2007]

O contraponto dos “blogs sujos”
O professor Bernardo Kucinski argumenta que o surgimento da Última Hora, no segundo governo Vargas (1951-1954), “constitui o único momento na história da imprensa brasileira em que tanto a burguesia como o campo popular constituem um espaço público por intermédio de grandes veículos de comunicação e debatem nesse espaço com armas equivalentes”.

E continua:

“(...) em todos os outros momentos da vida brasileira o que temos é um espaço público uniclassista, elitista e estreito, a ponto de se desenvolver um espaço público alternativo, menor, contra-hegemônico, constituído por pasquins, no século passado [19], pelos jornais anarquistas, no começo deste século [20] ou pela imprensa alternativa, nos anos 70, quando então o espaço público alternativo torna-se o único espaço público, tal era a identidade e coincidência de interesses entre o estado e a burguesia” [cf. A Síndrome da Antena Parabólica, Editora Perseu Abramo, 1998].

Os “blogs sujos” estão de fato se transformando em importante contraponto ao discurso homogêneo da grande mídia dominante.

Essa talvez seja a grande novidade.

E isso, sim, parece ser intolerável para alguns setores – falsos paladinos – que ostentam publicamente a bandeira da liberdade de expressão e da democracia entre nós.

Venício A. de Lima é jornalista, professor aposentado da UnB e autor de, entre outros livros, Política de Comunicações: um balanço dos Governos Lula (2003-2010). Editora Publisher Brasil, 2012.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Convite para Plenária da Saúde do Programa de Governo de Pedro Bigardi e Durval Orlato

Hoje a noite, as 19:00, PLENÁRIA DA SAÚDE do Programa de Governo (Pedro Bigardi 65 prefeito e Durval Orlato vice). Na Aapjr Associação Aposentados Jundiaí.

Petistas repudiam tentativa de intimidação a blogs por parte de Serra

A ação do tucano se concretizou através de representação junto ao Ministério Público, que foi acionado pelo PSDB, na última segunda-feira (23), para investigar o patrocínio de empresas estatais do governo federal a alguns blogs que Serra considera “sujos”.

Segundo Serra, o PT organiza uma “tropa de assalto na Internet” e comparou os blogs à SA Nazista (milícia paramilitar que atacava inimigos de Hitler), em declarações feitas ao jornal O Estado de S.Paulo. Dentre os blogs citados pelo tucano figuram o “Conversa Afiada”, do jornalista Paulo Henrique Amorim, e o blog do jornalista Luís Nassif.

Parlamentares petistas condenaram com veemência a postura do PSDB. “O Serra ficou gagá. Ele passa 24 horas por dia pensando maldade e agora está mais uma vez querendo censurar a imprensa que o critica. Mas a população de São Paulo, especialmente a juventude, já percebeu que ele não tem propostas, não tem argumentos, daí o desespero que ele tem demonstrado”, criticou o líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP).

Na opinião do deputado André Vargas (PT-PR), que é o Secretário Nacional de Comunicação do PT, o ataque de Serra é algo previsível. “Ele sempre fez isso. Intimidava jornalistas nas redações e agora está tentando intimidar os blogs. É um comportamento autoritário tradicional dele”, disse Vargas.

Para o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), o gesto de Serra merece ser repudiado. “Trata-se de um gravíssimo atentado à liberdade de imprensa e não podemos permitir isso”, resumiu Teixeira.

Já o deputado Dr. Rosinha (PT-PR) lembrou que não é a primeira vez que José Serra toma esse tipo de atitude. “Esta foi a prática dele quando candidato a presidente em 2010. Além de atacar os blogs que difundiam críticas às suas ideias e atitudes, criou um grupo para espalhar várias mentiras e calúnias contra a então candidata Dilma Rousseff. Essa representação é uma ameaça à liberdade de pensamento e não pode ser tolerada”, afirmou Rosinha.

A deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP) considera que “do Serra podemos esperar tudo”. Na opinião da parlamentar, o tucano está “ultrapassado” e por isso tomando essa medida antidemocrática e policialesca. “A grande mídia brasileira, via de regra, atua como um partido. E os blogs e redes sociais são uma forma de se divulgar outro ponto de vista, alternativo aos grandes meios. Em São Paulo, como Serra é blindado pela grande mídia, que o defende sistematicamente, essa tentativa de intimidação é uma forma de ele garantir a voz única a seu favor no estado”, avalia Janete.

Para o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), a representação de Serra equivale a uma “tentativa de censura prévia que visa impedir a livre manifestação de opinião”. Entretanto, Zarattini crê que isso terá um impacto negativo para o tucano. “Esse gesto vai mostrar mais uma vez a faceta autoritária de José Serra e reverterá na sua reprovação por parte da população”, projeta Zarattini.

Patrocínio aos ataques

André Vargas lembrou que o governo de São Paulo, comandado pelos tucanos desde 1995, tem o hábito de patrocinar, com a compra de grande quantidade de assinaturas, sem licitação, a Editora Abril e os jornalões do estado. “O PSDB usa o governo do estado para patrocinar os ataques da imprensa ao PT, enquanto nós queremos o livre debate. Mas são estas pessoas, como Serra, que sempre tentam estigmatizar o debate sobre regulação da mídia e não nos permitem avançar como outros países avançaram”, afirmou o paranaense.

(Rogério Tomaz Júnior, site da Liderança do PT)

Telefones celulares de São Paulo têm um dígito desde o último domingo

São Paulo – A partir de hoje (29), os telefones celulares da área 11, que engloba 64 municípios de São Paulo, inclusive a capital, passam a ter o dígito 9 à frente do número. A medida foi tomada para ampliar os recursos de numeração da área. Com a alteração, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a capacidade de numeração celular da região vai passar dos atuais 44 milhões para 90 milhões. Atualmente, são utilizados mais de 42 milhões de números, ou seja, próximo do limite da capacidade.

Com a mudança, todas as ligações feitas para celulares da área 11 a partir deste domingo devem ser acrescidas do dígito 9 antes do número do telefone. Haverá um período de transição, até 7 de agosto, no qual a chamada será completada normalmente, mesmo sem o novo dígito. Depois disso, começa um período em que as ligações serão gradualmente interceptadas e receberão uma mensagem explicando as mudanças.

Ficará a cargo das operadoras decidir se, depois da mensagem, a ligação será completada ou interrompida. Depois de 15 de janeiro de 2013, nenhuma ligação sem o dígito 9 será completada.

Todas as regras sobre a inclusão do nono dígito e a lista dos municípios onde ocorre a mudança estão no site da Anatel.

sábado, 28 de julho de 2012

Almoço com nosso futuro prefeito Pedro Bigardi

Agenda cheia hoje, pois logo depois almocei com o Pedro Bigardi no Parque Eloy Chaves, junto com meu pai Paulo Roberto Malerba e Margarete Geraldo Bigardi. Aproveitamos para atualizar alguns assuntos e estratégias. Vamos em frente!

Visita ao Instituto Embelleze

Hoje pela manhã visitei o Instituto Embelleze, para formação de profissionais na área de beleza em Jundiaí, juntamente com a minha amiga Alda. Fui muito bem recebido pelo competente professor Carlos Eduardo Ienne (Cadu) e pelas alunas. Inclusive me utilizaram como modelo para maquiagem...rs

Judô: Sarah Menezes conquista ouro inédito em Londres

A brasileira Sarah Menezes fez história, na tarde deste sábado (28), nos Jogos Olímpicos de Londres. A piauiense venceu a romena Alina Dumitru, campeã há quatro anos em Pequim, por um wazari e um yuko de vantagem e conquistou a medalha de ouro no judô, na categoria ligeiro (até 48 kg). Com apenas 22 anos, a competidora registrou a primeira vitória feminina da modalidade na história do País.

Duas vezes campeã mundial juvenil, Sarah Menezes enfrentou na decisão uma campeã olímpica, muito mais experiente. Entretanto, desde o início do combate, a brasileira controlou a adversária e por pouco não encaixou uma finalização. Apesar de não registrar o triunfo neste momento, o golpe da piauiense lesionou o cotovelo da romena, que se mostrou desconfortável até o final do embate.

Com o controle do duelo, Sarah aplicou dois golpes e conseguiu a vantagem para obter a inédita vitória feminina, e que quebra um longo jejum do judô, esporte que mais deu medalha ao País em Jogos Olímpicos. O ouro de Sarah Menezes é o primeiro em 20 anos - o último atleta nacional a subir no lugar mais alto do pódio havia sido Rogério Sampaio, em Barcelona 1992.

Campanha
Cabeça de chave número 2 da categoria ligeiro (até 48 kg) no judô, a piauiense venceu a belga Charline Van Snick para se garantir na final da competição. A vitória de Sarah Menezes registrou uma marca inédita para o judô feminino em Olimpíada. Bicampeã mundial júnior, a atleta nacional será a primeira representante feminina da história do País em uma decisão no tatame.

Nas quartas de final, a brasileira Sarah Menezes confirmou o favoritismo e venceu a chinesa Shugen Wu por um yuko de vantagem (fruto de duas punições contra a asiática). Em um combate equilibrado, a judoca conseguiu a pontuação necessária para avançar por conta da falta de combatividade da adversária, que buscava os contra-ataques.

Depois de somar um yuko à pontuação, a brasileira abdicou do combate e deu um susto nos últimos segundos de luta, quando por muito pouco não sofreu um golpe da chinesa, que poderia resultar até em um ippon.

Antes das quartas, Sarah superou a francesa Laetitia Payet por um yuko de vantagem, conquistado com pouco menos de 30s para o final do combate.

A judoca da categoria ligeiro (até 48 kg) havia estreado com vitória em Londres sobre a vietnamita Ngoc Tu Van, por dois yukos de vantagem. Dominante durante todo o combate, Sarah controlou a adversária e não teve grandes problemas para triunfar pela primeira vez na competição.

Medalhista de bronze no ano de 2011, Sarah desembarcou em Londres como uma das favoritas à medalha em Londres. Terceira colocada do ranking mundial na atualidade e segunda cabeça de chave no torneio, a jovem de 22 anos participa pela segunda vez da Olimpíada. Em Pequim, há quatro anos, a competidora caiu logo na estreia ao perder justamente para Eva Csernoviczki, eliminada das chances de ouro por Van Snick.

Diante da medalhista de bronze no Campeonato Asiático de 2011, Sarah abriu um yuko de vantagem antes do primeiro minuto de luta. A vantagem permitiu à brasileira ditar o ritmo de combate, sem ceder uma brecha para a reação da adversária. A vietnamita, sem conseguir ameaçar a competidora nacional, recebeu duas punições seguidas (Menezes também acabou punida) e viu a desvantagem dobrar.

Com dois yukos de vantagem, Sarah administrou o combate até o final para avançar à próxima etapa da competição. Depois de passar pela lutadora asiática, a brasileira, séria candidata à medalha, encara na próxima fase a francesa Laetitia Payet, medalhista de bronze no Europeu do ano passado e que folgou na primeira rodada.

Fonte: Terra

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Abertura dos Jogos Olímpicos faz Londres palpitar

A abertura dos 30º Jogos Olímpicos, na tarde de sexta-feira (27), em Londres, inundou a cidade com figurões do esporte e também das artes.

Ausente o tapete vermelho e os vestidos de luxo, nada melhor que tropeçar com Roger Federer, Kobe Bryant, Usain Bolt ou Michael Phelps para compreender que os 30º Jogos Olímpicos têm razões para palpitar.

Não é o Festival de Cannes, nem a cerimônia dos Oscar. Há muitos protagonistas que encaixariam no perfil da sétima arte, mas 100% dos esportistas gostam de mostrar seus uniformes de competição quando estão perante os holofotes.

"Às vezes podemos passar anos sem viver em absoluto, e de repente toda nossa vida se concentra num só instante", dizia o dramaturgo e novelista irlandês Oscar Wilde, uma citação que cai como luva na atualidade londrina.

Para além das luvas e falando de anéis, além dos cinco olímpicos pendurados de modo impactante sobre o rio Tâmisa na gigantesca ponte levadiça do London Bridge Tower, os britânicos fantasiam com o Senhor dos Anéis para a cerimônia inaugural.

E aterrissam com Harry Potter, James Bond, Sherlock Holmes e os Beatles, junto a um rosário de eventos sob a ótica do realizador Danny Boyle.

O assunto é que enquanto o protocolo vai aumentando com a chegada de numerosos chefes de Estado ou governo – entre eles a presidenta do Brasil, Dilma Roussef, como anfitriã no Rio de Janeiro 2016 – os fãs estão à beira da histeria.

Não é todo dia que andam em um mesmo território o astro suíço do tênis Federer, o relâmpago jamaicano Bolt, os fora-de-série do basquete Bryant e LeBron James, e o maior medalhista da história, Phelps, os últimos três estadunidenses.

Outros que ainda não se deixaram ver, como o cubano Dayron Robles, o chinês Liu Xiang e o estadunidense Aries Merrit, a priori os astros dos 110 metros com obstáculos.

Neymar, o brasileiro que marcará época no futebol, Teddy Riner, cinco vezes monarca mundial dos superpesados do judô e aposta da França, os tenistas Novak Djokovic (Sérvia), Andy Murray (Grã-Bretanha) e María Sharapova (Rússia) passearão pelo firmamento.

Sem trajes especiais como antes, as expectativas de proezas mundiais na natação são limitadas num Centro Aquático de beleza notável, salvo os prováveis espetáculos de Phelps e o novo time com perspectivas para o Brasil também.

Entre ataques de ansiedade e interrogações sobre o que serão os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2012, fica margem para dúvidas.

Como diria William Shakespeare, as improvisações são melhores quando se as prepara.

Veremos.

Fonte: Prensa Latina

Filme: Violeta Foi Para o Céu

A vida e a música de Violeta Parra estão nos cinemas: estreou recentemente o filme Violeta foi para o céu, de Andrés Wood.

Cantora, compositora, pesquisadora do folclore musical, artista plástica, comunista - a chilena Violeta Parra (Violeta del Carmen Parra Sandoval, 1917-1967) já foi considerada a mãe da canção de protesto sul-americana. Sua vida, inquieta e intensa, é o tema do filme Violeta Foi Para o Céu, uma produção chilena, argentina e brasileira, protagonizada pela atriz chilena Francisca Gavilán e dirigida por Andrés Wood, que acaba de estrear.

Violeta formou-se - como diria Milton Nascimento - “nos bares da vida”: foi neles que, desde os nove anos de idade, cantou, tocou vilão e aprimorou, no grupo formado com seus irmãos, a arte que aprendeu com os pais, aficionados da música.

Cedo ligou-se ao protesto dos trabalhadores e fez de sua voz a voz da luta e da resistência, registrando-a em canções que se tornaram clássicas, como Gracias a la vida, Volver a los 17, ou La carta, cujo tom claramente comunista é notado, por exemplo, em versos onde ela diz: "Na minha pátria não há justiça, os famintos pedem pão, a polícia lhes dá chumbo". Canções cuja celebridade foi mantida e aumentada na década de 1970 pela também comunista, a argentina Mercedes Sosa.

Em campanha na feira da Vila Liberdade








quinta-feira, 26 de julho de 2012

Em jogo com dois tempos distintos, Brasil vence Egito por 3 a 2

Seleção Brasileira abre 3 a 0 no primeiro tempo, na estreia nas Olimpíadas de Londres, mas na etapa complementar o Egito diminuiu a vantagem canarinho

A Seleção Brasileira abriu 3 a 0 no primeiro tempo, no jogo de estreia da equipe nas Olimpíadas de Londres, mas a vitória que parecia fácil ficou complicada na etapa complementar, quando o Egito dominou a partida e diminuiu o placar para 3 a 2. A partida válida pelo Grupo C foi disputada no Millennium Stadium, em Cardiff, no País de Gales.

No outro jogo da chave, a Bielorrússia venceu por 1 a 0 a Nova Zelândia. Dessa forma, o Brasil lidera com três pontos ao lado dos europeus, mas leva vantagem nos gols marcados. A próxima partida do Brasil será no domingo, a partir das 11 horas (de Brasília), contra a Bielorrússia, em Manchester.

O jogo

O primeiro tempo deu a impressão de que o jogo seria um passeio. Com um futebol envolvente e de toques rápidos, a equipe canarinho abriu o placar logo aos 9 minutos, com o lateral direito Rafael. O segundo saiu aos 15, com Leandro Damião, e o terceiro com Neymar, aos 29.

No primeiro, Oscar fez boa jogada pelo lado direito do campo, tirou dois adversários da jogada e passou para o lateral direito Rafael, dentro da área. O camisa 2 dominou tirando o zagueiro, bateu forte e rasteiro, de pé esquerdo, e venceu o goleiro adversário.

Aos 15 minutos, após lançamento vindo da zaga, Leandro Damião subiu com o defensor egípcio sem alcançar a bola, que sobrou para Oscar dentro da área. O camisa 10 passou pelo goleiro e tocou para trás. Leandro Damião chegou enchendo o pé dentro da área para fazer 2 x 0.

Aos 29, Neymar carregou a bola pelo meio, pedalou em frente ao zagueiro, levou a marcação de três adversários e abriu para Hulk. Livre na lateral esquerda, o atacante cruzou para o próprio Neymar, que completou de cabeça. O goleiro ainda tocou na bola antes de ela morrer no fundo do gol.

Segundo tempo

Na etapa complementar, o Brasil entrou mal em campo, enquanto o Egito dominou a partida. Logo aos 6 minutos, Ramadan cobrou falta na lateral direita, a bola viajou pela área, o egípcio Fatih deu um carrinho na bola e acertou a trave. No rebote, Aboutrika, veterano jogador africano, completou para o fundo do gol.

O Brasil ainda esboçou reação dois minutos depois. Marcelo cruzou e Neymar cabeceou livre na área para boa defesa do goleiro. Mas, em seguida, numa bola levantada do meio, Marcelo cabeceou para trás e a bola caiu no pé do egípcio Salah, com o caminho livre para o gol. Ele carregou, cortou para dentro e chutou. O próprio Marcelo apareceu para salvar de carrinho. Depois, aos 15 minutos, Fatih bateu de primeira, de fora da área, e a bola passou perto do gol de Neto.

O técnico Mano Menezes, vendo que a equipe não rendia, tirou Hulk de campo para a entrada de Ganso. A substituição não surtiu efeito e aos 35 minutos o camisa 11, Salah, diminuiu para o Egito: 3 a 2. Logo após o gol, entraram Alexandre Pato no lugar de Leandro Damião e Danilo no lugar de Sandro. Depois disso, as melhores chances da Seleção foram em cobrança de falta de Ganso e no último minuto regulamentar, Neymar recebeu na lateral esquerda, driblou o zagueiro e chutou cruzado para defesa do goleiro. No final, o placar foi mesmo 3 a 2.

Grupo A
Grã-Bretanha 1 x 1 Senegal
Uruguai 2 x 1 Emirados Árabes Unidos

Grupo B
México 0 x 0 Coréia do Sul
Suíça 1 x 1 Gabão

Grupo C
Brasil 3 x 2 Egito
Bielorrússia 1 x 0 Nova Zelândia

Grupo D
Japão 1 x 0 Espanha
Honduras 2 x 2 Marrocos

Fonte: Portal da Copa 2014 do Ministério do Esporte

quarta-feira, 25 de julho de 2012

PROGRAMA DE GOVERNO: Pedro Bigardi prefeito 65 e Durval Orlato vice

Ajude a construir uma Jundiaí melhor para todos!

Para que tenhamos sucesso em nossa administração, é necessária a participação de todos na elaboração das políticas públicas a serem aplicadas para o bem comum do município. Afinal, todo morador de Jundiaí paga impostos e é o maior conhecedor da realidade da cidade.
Os valores familiares, a defesa da vida e a promoção humana devem ser pilares na elaboração das políticas públicas e nas parcerias com as entidades sociais. Até porque, fazer parte das decisões tomadas pela Prefeitura é um direito de todos.

Em nosso programa de governo, existem várias formas de você opinar e dar sua contribuição para uma cidade melhor. Sugestões pelo e-mail programadegoverno65@gmail.com; pelo site www.pedrobigardi65.com.br; numa visita ao comitê eleitoral, localizado na rua Major Sucupira, 164, Centro (próximo ao Teatro Polytheama); ou nos debates públicos que realizaremos em breve e que terão os locais e horários divulgados pelo nosso site.

Divulgue este programa de governo aos amigos, familiares, vizinhos, colegas de trabalho. Sua participação é sempre importante.

Contamos com seu apoio. Juntos, vamos construir uma Jundiaí melhor!

Pedro Bigardi,Candidato a prefeito
Durval Orlato, Candidato a vice-prefeito
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DIRETRIZES DO PROGRAMA DE GOVERNO PARTICIPATIVO

Este é o Programa de Governo Participativo da coligação “Jundiaí Para Todos”, numa versão básica, para início do diálogo com a sociedade, uma vez que o programa definitivo irá contemplar as sugestões e ideias aplicáveis que surgirem nos debates temáticos promovidos por nossa coligação e que contarão com a participação da população jundiaiense, de técnicos das diversas áreas e dos partidos que apoiam a candidatura de Pedro Bigardi para prefeito e Durval Orlato para vice-prefeito. Assim, acréscimos, aglutinação de propostas e algumas modificações poderão ocorrer durante a campanha eleitoral. Este é o conceito participativo, dando prioridade às demandas mais importantes da população e que fará parte integrante do nosso jeito de governar para todos os cidadãos.

APRESENTAÇÃO
Nosso Programa de Governo foi dividido em cinco eixos estruturantes: Cuidar das Pessoas, Crescer com Qualidade de Vida, Desenvolver com Inclusão Social, Gestão Eficiente e Transparente e Integração Regional.
I. CUIDAR DAS PESSOAS: o que a cidade tem de mais valioso são as pessoas, por isso é necessário governar para atender as necessidades delas. O nosso governo estará totalmente voltado para cuidar dos cidadãos que aqui residem de maneira mais humana. Esse eixo englobará as seguintes temáticas: Saúde mais Ágil, Eficiente e Humana; Educação Plena: da Creche à Universidade; Valorização, Ampliação e Universalização da Cultura; Democratização do Acesso ao Esporte; Inclusão e Desenvolvimento Social; Construção da Igualdade Política e Social das Mulheres; Nossa Juventude Com Mais Oportunidades; Defesa da Terceira Idade; Promoção da Igualdade Racial; Vida Ativa Para as Pessoas com Deficiência; e Segurança Pública e Justiça Social.
II. CRESCER COM QUALIDADE DE VIDA: promover a qualidade de vida da nossa gente significa ter um meio urbano equilibrado, preservar nosso meio ambiente, reduzir o tempo gasto no trajeto para o emprego ou escola, ter acesso à moradia digna para todos os grupos sociais, em especial aos mais pobres, para quem as oportunidades são menores e oferecer opções de lazer. Esse eixo englobará as seguintes temáticas: Planejamento e Desenho Urbano; Melhor Mobilidade, menos Tráfego; Reforma Urbana e Habitação; e Defesa do Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos.
III. DESENVOLVER COM INCLUSÃO SOCIAL: depois de duas décadas de estagnação ou discretos avanços, a economia brasileira voltou a crescer, houve crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), expansão do emprego formal, aumento real do salário mínimo, políticas de transferência de renda, eficiente controle da inflação levando as taxas a patamares de primeiro mundo, queda das taxas de juros, ampliação do crédito e aumento do comércio exterior. Estes resultados influenciaram diretamente Jundiaí, já que o PIB do município entre 2003 e 2008 teve um aumento de 230%, a participação do município no produto do Estado aumentou 117% e o PIB per capita passou de R$ 19.770,26 para R$ 43.442,33. Nosso governo vai acompanhar este ritmo de crescimento e adotar políticas que garantam o desenvolvimento da nossa cidade, melhorando, ao mesmo tempo, a distribuição de renda. Esse eixo englobará as seguintes temáticas: Emprego, Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia; e Agricultura e Turismo Rural.
IV. GESTÃO EFICIENTE E TRANSPARENTE: o fortalecimento da democracia em Jundiaí pressupõe instituir um novo modelo de gestão da administração pública em diversos níveis, com respeito a diretrizes como a ampliação da capacidade de gerenciamento estratégico em relação a objetivos previstos, metas e prazos. Aliada a isso, a relação entre governo e sociedade civil organizada deve consistir em diálogo permanente e compartilhamento do poder de decisão. Esse eixo englobará as seguintes temáticas: Administração Pública, Gestão e Finanças; e Participação Social e Gestão Transparente.
V. INTEGRAÇÃO REGIONAL: os problemas e as possíveis soluções ultrapassam os limites geográficos dos municípios e devem ser tratados numa escala regional. Com a instituição da Aglomeração Urbana de Jundiaí, temas comuns e de interesse regional como planejamento e uso do solo, transporte e sistema viário, saneamento básico, meio ambiente, desenvolvimento econômico, atendimento social, saúde, educação, segurança pública e articulação da defesa civil, devem ser debatidos e solucionados de forma conjunta no âmbito desta unidade de planejamento. Nosso governo adotará postura republicana e democrática de respeito a todos os municípios que compõem esta unidade e buscará soluções pactuadas. Esse eixo englobará a seguinte temática: Do local Para o Global: Desenvolvimento Regional.

Veja mais em www.pedrobigardi65.com.br

terça-feira, 24 de julho de 2012

Fazendo campanha junto aos comerciantes e moradores do Vianelo






Representantes de 43 países visitaram o país para conhecer as políticas públicas do MDS

A segurança alimentar e nutricional é um dos temas de maior interesse das delegações de estrangeiros que visitam o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).




Até 13 de julho passado, o ministério recebeu 63 delegações de 43 países. No mesmo período de 2011, foram 38 delegações de 24 países.

Além da segurança alimentar e nutricional, as missões estrangeiros também buscam informações sobre a estratégia do Plano Brasil Sem Miséria, a transferência de renda condicionada, a assistência social e o sistema de monitoramento e avaliação das políticas e programas sociais.

Os países africanos foram os que mais mandaram representantes ao Brasil para conhecer o trabalho desenvolvido pelo MDS. No período, o ministério recebeu delegações de 19 países daquele continente.

No início deste mês, missões do Senegal, Moçambique, Níger e Etiópia estiveram no MDS participando do Seminário Programa de Aquisição de Alimentos (PPA)-África. Eles foram a Arapiraca (AL) conhecer projetos do programa.

Também daquele continente, uma comitiva que demonstrou muito interesse pela forma como o Brasil trabalha a coordenação interministerial para erradicação da extrema pobreza foi a da África do Sul. A vice-ministra do Desenvolvimento Social daquele país, Maria Bongi Ntuli, esteve em janeiro passado no MDS para conhecer mais sobre o Plano Brasil Sem Miséria e o Programa Bolsa Família.

América Latina

Os países vizinhos da América Latina e Caribe foram o segundo maior contingente, com delegações de 11 nações da região visitando MDS. Foi desta região que uma das visitas já rendeu frutos, uma vez que muitos dos representantes de países que querem conhecer os projetos e ações do MDS pretendem implantar em suas nações similaridades ao que foi conhecido no Brasil.

A visita da ministra de Desenvolvimento Social de Honduras, Hilda Alvarado, em fevereiro passado, teve como desdobramento a elaboração de dois projetos de cooperação, que estão em fase de assinatura: “Fortalecimento Institucional do Programa de Asignación Familiar (Praf), com base nas experiências operacionais do Programa Bolsa Família” e “Capacitação técnica em Honduras no âmbito da política de proteção social”.

“A importância de receber essas delegações e atender às demandas delas é de compartilhar as tecnologias sociais do MDS, possibilitando a sua adequação às realidades de cada país que nos visita”, destaca a chefe substituta da Assessoria Internacional do MDS, Priscilla Campos.

Desde o início deste ano, o ministério tem tentado receber as delegações em grandes encontros e não individualmente. O próximo Seminário Internacional “Políticas Sociais para o Desenvolvimento”, quando são apresentadas as ações e projetos do ministério a estrangeiros, será entre os dias 27 a 30 de agosto. Na ocasião, os participantes conhecerão in loco um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), um restaurante popular e a uma experiência do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

(Ascom/MDS)

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Fotos do lançamento do Programa de Governo de Pedro Bigardi e Durval Orlato









Estrelado por Juliette Binoche, 'Elles' bota em xeque moralismos e hipocrisias

- Por: Guilherme Bryan, especial para a Rede Brasil Atual

A atriz Juliette Binoche em "Elles"
O plano geral mostra uma imensa mesa de café da manhã, com vários produtos posicionados sobre ela, à frente de uma espécie de lareira e de estantes de livros. Ao redor dela, estão sentados dois garotos, um homem em idade avançada e a jornalista Anne, belamente interpretada por Juliette Binoche. Trata-se de um retrato bastante ácido da incomunicabilidade da sociedade contemporânea e que pertence ao filme francês “Elles”, que chega aos cinemas brasileiros nessa sexta-feira (27), com bastante atraso, já que foi lançado na França em fevereiro.

A jornalista Anne prepara uma reportagem para a importante revista feminina “Elle” a respeito de jovens estudantes universitárias em Paris, na França, que se prostituem para pagar os estudos e conseguirem comprar os artigos de luxo com os quais sonham. Ao entrar em contato com Alicja e Charlotte. Porém, ela não imagina que entrevistá-las a fará rever tantos conceitos importantes de sua própria vida.

As histórias de Alicja e Charlotte são descritas com detalhes e, em algumas cenas, com tantos requintes de crueldade, que talvez nem mesmo o escritor francês Marquês de Sade seria capaz de descrever em seus romances do século XVIII. É possível até estabelecer um diálogo com o ótimo livro da psicanalista e historiadora também francesa Elisabeth Roudinesco, a respeito da crueldade –“A Parte Obscura de Nós Mesmos: Uma História dos Perversos”.

Em meio aos afazeres domésticos, lindamente filmadas, Anne se vê totalmente conquistada por Alicja e Charlotte, a tal ponto de se permitir beber vodca com uma delas, imigrante da Polônia (Joanna Kulig); e penetrar na intimidade da outra (a linda e meiga Anais Demoustier).

A diretora polonesa Malgoska Szumowska consegue penetrar num universo que permanece extremamente machista e hipócrita, e obtém dali um filme absolutamente encantador e provocador. As cenas aparecem em total sincronia com a trilha musical, criada por Pawel Mykietyn, que mistura música erudita com a música popular francesa.

Portanto, “Elles” não é apenas um ótimo filme, também em função de contar com ótimas atuações, mas leva o espectador a reflexões importantes a respeito da sociedade atual, uma vez que a realidade das jovens garotas de programa permanece a mesma praticamente no mundo todo.

Lançamento do Programa de Governo de Pedro Bigardi e Durval Orlato

Propaganda eleitoral: o que pode e o que não pode

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Feliz Dia do Amigo!

Movimentos querem barrar proposta de pedágio urbano em São Paulo

- Por Redação da Rede Brasil Atual

São Paulo – Motoristas, líderes de movimentos e especialistas estão insatisfeitos com a proposta do governo Geraldo Alckmin (PSDB) de implantar o pedágio total nas rodovias privatizadas de São Paulo. Pelo projeto, todas as pessoas que circulam nessas estradas pagariam por trecho precorrido. A medição seria feita por pontos eletrônicos espalhados nas vias e com a instalação de chips de detecção nos veículos.

“É um desastre para população, as famílias, para os trabalhadores, para circulação de pessoas, tanto transporte coletivo como o de cargas. Vai aumentar o custo de todo mundo que circula numa região metropolita com aproximadamente 20 milhões de pessoas”, afirma o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, em reportagem veiculada na edição de ontem (19) do Seu Jornal, da TVT.

Para o urbanista Nabil Bonduki, da USP, se o governo estadual quiser levar a proposta adiante, terá de excluir os trechos urbanos da cobrança eletrônica e garantir que as empresas exploradoras de pedágio não façam da medida um mecanismo para aumentar lucros. “Na média, as concessionárias deveriam continuar recebendo o que recebem hoje para garantir o equilíbrio dos contratos de concessão”, diz.

Rafael Marques, dos metalúrgicos, fala em mobilização popular contra o projeto. “Vamos conversar com o movimento sindical aqui no ABC, porque nossa região será fortemente atingida. Vamos conversar com os prefeitos da região e criar um movimento que impeça que esse negócio siga em frente.”