sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Prof. Toninho e Celestino Pangoni recebem o título de "Cidadão Jundiaiense"

Veja a biografia dos homenageados com o título de cidadão jundiaiense pelo vereador Paulo Malerba:





Antônio Aparecido Rodrigues de Oliveira, o Toninho, é professor, nasceu na cidade de Conchas em São Paulo em 01/06/1964. Sempre envolvido com temas sociais, logo cedo teve interesse em aprofundar seu conhecimento e atuação na área, tendo cursado duas graduações: Filosofia e História. Durante a faculdade também foi seminarista e trabalhou como bancário, durante dois anos. Quando formado, em 1987, tornou-se professor na rede pública estadual de São Paulo, lecionando as disciplinas história, filosofia e geografia. A convite da direção do Colégio Objetivo de Jundiaí, entrou na instituição como docente em 1991, onde permanece e, ao longo de 22 anos, tornou-se referência como professor e mestre de seus alunos. Formou-se em pós-graduação em Supervisão e Administração Escolar em 1997.
 

É casado com Sandra Maria Navigle desde 1990, com quem tem um filho, Leonardo.
 

Professor que sempre instigou seus alunos para os debates sócio-políticos e históricos mais relevantes, com o propósito de formar – além de bons profissionais –, cidadãos com capacidade de análise e reflexão, sujeitos históricos, capazes de dialogar com os desafios de seus tempos e da cidade de Jundiaí.
 

Reconhecido dentro e fora das escolas onde lecionou, é tido como educador, amigo e pensador, razão pela qual Toninho possui uma legião de ex-alunos e colegas de trabalho na cidade de Jundiaí, com quem mantém as portas abertas para diálogos, debates e conselhos, acreditando numa sociedade mais justa e que possa atender as expectativas de tantos jovens que tornaram-se cidadãos cada vez mais conscientes através de suas aulas.
 

Atualmente, o professor Toninho é coordenador de diversos cursos de ensino médio e pré-vestibulares, mas jamais deixa as salas de aula, sua maior vocação, onde além de ensinar, sempre menciona que aprende muito. Seu objetivo é manter-se junto à comunidade, com sua filosofia de ensino, de pensar, cultivar ideias e deixar todos livres para pensar. Por essa razão é um cidadão que há mais de vinte anos vem fazendo a diferença na cidade de Jundiaí. 



Celestino Pangoni nasceu em 31 de outubro de 1929, na cidade de Jaboticabal, estado de São Paulo. filho de João Pangoni e Amabile Nocente Pangoni. Ainda criança, mudou-se para Paraguaçu Paulista, onde residiu por seis anos. Em 1939 chegou à capital de São Paulo, na região da Moóca, onde residiu com sua família. Formou-se em contabilidade pela Politécnica de Comércio Carvalho de Mendonça. 

Ainda no início da juventude foi professor e superintendente da Escola Dominical da Igreja Metodista na Moóca. Em 1952 casou-se com Esther Rosseto, com quem construiu sua família. Naquela época, viajava à Jundiaí, devido ao  seu trabalho na Indústria Cerâmica Sammarone S/A, com quem estabeleceu contato com muitos amigos em Jundiaí. Foi a empresa que o desafiou a mudar-se definitivamente para a “Terra da Uva”, o que ocorreu em fevereiro de 1954. Em Jundiaí, trabalhou na Sheri Williams e na GIB do Brasil. Providencialmente, chegou a cidade no momento em que se organizava a Igreja Metodista em Jundiaí. Uniu-se ao grupo, ainda na residência da Sra. Amélia Benati, à rua da Padroeira e logo passaram ao salão alugado à rua Engenheiro Monlevade. Tornou-se tesoureiro, professor e superintendente da nascente Escola Dominical. Com a chegada do missionário estadunidense, Rev. Willian Bigham, tornou-se presidente da comissão de construção do Templo que seria construído no recém-adquirido terreno no nascente bairro do Vianello. Inaugurado o templo, Celestino continuou seu trabalho em diversas áreas da igreja, sendo consagrado evangelista e estendendo seu trabalho a outros bairros e à vizinha cidade de Vinhedo. 

Neste período expandiu e estabeleceu fortes laços com a comunidade jundiaiense, na perspectiva de ter uma Igreja aberta, que dialogue com a comunidade e esteja atenta aos problemas e na busca de soluções para a cidade de Jundiaí. Em 1955, filia-se ao Partido Libertador, com partido com ênfase parlamentarista, pelo qual se candidata a vereador, pois entendeu que este seria também um caminho de ajudar a cidade. Com a ditadura militar em 1964, o partido deixa de existir, sendo um dos embriões do então MDB. Não seguiu no campo político partidário, optando por uma atuação social em Jundiaí mediante comunidade protestante, na qual exerceu inúmeros cargos, desde a administração à prédica nos cultos. 

Em Jundiaí construiu sua história e sua família, sendo seus filhos Flávio, Maria Angela e Laura Helena. Possui 4 netos e 5 bisnetos. Desde que acolhido pela cidade, Celestino considerou-se jundiaiense. Desta maneira, o título de “Cidadão Jundiaiense” confirma esta mútua adoção, prestando-lhe singela homenagem.

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